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Roth coloca o ‘nós’ acima do ‘eu’ e atribui vitórias aos jogadores


Por Alexandre Alliatti
Porto Alegre


Treinador repete aos atletas discurso de valorização coletiva. São quatro vitórias seguidas no Brasileirão.

Ao dar de cara com um elenco recheado por jogadores com o status de Abbondanzieri, Kleber, Guiñazu, D’Alessandro, Tinga e Rafael Sobis, Celso Roth chegou a uma conclusão: para o trabalho engrenar, seria preciso colocar na cabeça dos atletas que o talento deles precisa ser consequência de uma luta incansável em busca da perfeição coletiva. Jogo após jogo, vitória após vitória, o treinador do Inter insiste na ideia da compactação, do agrupamento. E já vê resultados.

- Enquanto o “nós” for maior do que o “eu”, vai ser difícil ganhar do Inter. Pode acontecer, mas vai ser difícil – disse Roth.

O treinador cita Guiñazu como figura exemplar desse processo. O argentino deveria ter sido o capitão contra o Flamengo, mas preferiu ceder a braçadeira a Tinga, como homenagem, segundo Roth, às conquistas do meia pelo Inter.

- Ele abre mão das individualidades para favorecer o coletivo. Enquanto mantivermos esse pensamento, seguiremos em alta – afirmou o treinador.


Para Roth, os méritos do ótimo momento do Inter são todos dos jogadores. Ele atribuiu a seus comandados a vitória sobre o Flamengo, neste domingo, no Beira-Rio.

- Trabalhar 100% no treinamento é fundamental, porque depois o jogador colhe o resultado. Essa vitória é deles, pelo trabalho, pelo desempenho, por acreditarem na metodologia em que estamos trabalhando – comentou o técnico.

Celso Roth tem o maior desafio em seu retorno ao Inter nesta quarta-feira. No Beira-Rio, acontece o primeiro duelo contra o São Paulo pelas semifinais da Libertadores da América.