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Inter x Ceará: muralha do Vozão encara nova pedreira, agora no Sul

Com o terceiro melhor ataque do Brasileirão, Colorado encara a melhor defesa e reencontra a torcida no Beira-Rio


Que o poderio ofensivo do Inter esteja em dia, porque a muralha é quase intransponível. Dono da melhor defesa do Campeonato Brasileiro, com apenas um gol sofrido em oito jogos (detalhe: de pênalti), o Ceará vai entrar no gramado do estádio Beira-Rio neste domingo, às 16h (de Brasília), para enfrentar o terceiro melhor ataque da competição. O Colorado, que está em 12º com dez pontos, fez 14 gols. Só perde para Corinthians (15) e Santos (16). O jogo vai marcar o reencontro do time vermelho com a torcida e a volta do técnico Celso Roth ao Gigante, já que a reestreia dele pelo clube se deu fora de casa, no meio de semana.

O Vozão é vice-líder, segue a passos firmes no G-4 e tem chances de terminar a nona rodada em primeiro. Para isso, precisa vencer o Inter e torcer por um tropeço dos corintianos contra o Altético-MG. Cearenses e paulistas têm 18 pontos.

Roth mantém o esquema, mas pode mudar peças

O técnico Celso Roth ainda não definiu a equipe titular. Na prática, são três dúvidas. Giuliano e Andrezinho disputam uma posição; Glaydson e Wilson Matias também rivalizam por outro lugar. E há ainda Guiñazu, que se recuperou de lesão muscular e voltou a treinar.

- Quanto à equipe, temos algumas coisas ainda a resolver. Treinamos hoje, temos um treino neste sábado também. Vamos decidir entre Giuliano e Andrezinho, Matias e Glaydson, e tem a situação do Guiñazu. Ele treinou normalmente, mas eu tenho uma preocupação com ele. Não apresentou nada, está tudo bem, mas nós vamos ter todo o cuidado com este jogador porque ele é um jogador importante. Vamos esperar para tomar a decisão. Ele está relacionado para o jogo, mas não é indicativo de que inicie ou fique no banco – explicou.

Para enfrentar o Ceará, o esquema da vitória sobre o Guarani deve ser mantido. Roth tem usado o sistema tático 4-2-3-1, com Taison como meia e só Alecsandro na frente. O técnico destaca a força defensiva do adversário, que sofreu um gol em oito jogos.

- As coisas no futebol começam, e por isso talvez eu seja chamado de retranqueiro, pela defesa. Organizo primeiro a defesa porque é mais fácil defender, para depois as coisas irem tomando corpo. Talvez eu tenha sido um precursor dessa declaração e sofro com isso. A equipe do Ceará começa com isso, inclusive com o Diego, goleiro que jogou comigo no Flamengo, e está muito bem. Assisti ao jogo do Ceará com o Corinthians, e o Ceará faz uma boa campanha porque está defendendo muito bem, com uma marcação muito intensa - afirmou.

Taison admite que enfrentar uma defesa tão sólida traz preocupação aos jogadores.

- Preocupa bastante. O Ceará tomou um gol em oito jogos. Mas temos que furar essa defesa de qualquer jeito - comentou.