Por: Diana - Convergência Colorada
Imagina que Sport Club Internacional é uma pessoa, um senhor curvado, poucos cabelos na cabeça e todos brancos. Abre em seu rosto um ameno sorriso, que se mistura com a expressão das linhas de toda sua longa vida. Está sentado em meio aos seus muitos filhos, netos, bisnetos e demais herdeiros. Completa hoje 102 anos. Assopra as velinhas com calma e um pouco de dificuldade. Pára, respira, mira ao redor e diz:
- Em cento e dois anos, procurei incansavelmente viver. Nessa busca, muitas vezes atrás da plenitude o que encontrei foi agonia. Da mesma forma que em tantos outros momentos de angústia, descobri sabedoria.
Agreguei todos estes seguidores que aqui estão, além dos incontáveis que se foram, dos notáveis que por mim viveram e dos incomparáveis humildes torcedores, razão da minha história. Chamo a todos e todas, minhas amigas e meus amigos, de colorados e coloradas. Falo das veias onde corre o meu sangue - que de tão enérgico pulsar invade a pele, sai pelos poros e veste a minha gente de vermelho vibrante.
Fiz meu povo chorar de alegria, rir da própria desgraça e também da alheia. Trouxe dor que engasgou na garganta, a mesma que ecoou meu canto quando não quiseram ouvir. A mesma boca que vociferou meu nome pra todo mundo escutar. Também conduzi milhões de vozes a um único grito. Único. Exclusivo de cada explosão de felicidade.
Sei o significado da derrota e por isso eu sei ser campeão. Legado que um dia foi ensinamento e hoje, com toda essa trajetória, é nada menos que genótipo de meus descendentes.
Nasci gritando meu nome, com a singela pretensão do abraço, das mãos pra cima, dos pés no chão e a bola rolando. Cresci estimulando audaciosos, provocando brigões, endurecendo os frágeis, emocionando os insensíveis, unindo corpos apaixonados. E foi por amor, que me tornei quem sou.
Tenho 102 anos, sou Inter por que somos Inter e somos gigantes, para sempre.
Imagina que Sport Club Internacional é uma pessoa, um senhor curvado, poucos cabelos na cabeça e todos brancos. Abre em seu rosto um ameno sorriso, que se mistura com a expressão das linhas de toda sua longa vida. Está sentado em meio aos seus muitos filhos, netos, bisnetos e demais herdeiros. Completa hoje 102 anos. Assopra as velinhas com calma e um pouco de dificuldade. Pára, respira, mira ao redor e diz:
- Em cento e dois anos, procurei incansavelmente viver. Nessa busca, muitas vezes atrás da plenitude o que encontrei foi agonia. Da mesma forma que em tantos outros momentos de angústia, descobri sabedoria.
Agreguei todos estes seguidores que aqui estão, além dos incontáveis que se foram, dos notáveis que por mim viveram e dos incomparáveis humildes torcedores, razão da minha história. Chamo a todos e todas, minhas amigas e meus amigos, de colorados e coloradas. Falo das veias onde corre o meu sangue - que de tão enérgico pulsar invade a pele, sai pelos poros e veste a minha gente de vermelho vibrante.
Fiz meu povo chorar de alegria, rir da própria desgraça e também da alheia. Trouxe dor que engasgou na garganta, a mesma que ecoou meu canto quando não quiseram ouvir. A mesma boca que vociferou meu nome pra todo mundo escutar. Também conduzi milhões de vozes a um único grito. Único. Exclusivo de cada explosão de felicidade.
Sei o significado da derrota e por isso eu sei ser campeão. Legado que um dia foi ensinamento e hoje, com toda essa trajetória, é nada menos que genótipo de meus descendentes.
Nasci gritando meu nome, com a singela pretensão do abraço, das mãos pra cima, dos pés no chão e a bola rolando. Cresci estimulando audaciosos, provocando brigões, endurecendo os frágeis, emocionando os insensíveis, unindo corpos apaixonados. E foi por amor, que me tornei quem sou.
Tenho 102 anos, sou Inter por que somos Inter e somos gigantes, para sempre.