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A casa tá caindo...

…e ninguém toma atitude.

Por: Mateus Reck - Olhos Vermelhos (GE)

Não consigo entender o que está se passando no Internacional da era Falcão. Como pode um grupo de qualidade, caríssimo, numeroso, e reconhecido, cometer erros tão infantis? Coisas inadmissíveis, como tomar gol em saída de bola. Ou como sair na frente, ter o jogo nas mãos e a oportunidade de pelar a coruja, mas deixar reviver seu adversário, que já vinha jogando com muita garra e disposição (coisa que simplesmente desapareceu de nosso vestiário), a ponto de permitir uma virada e se safar de algo pior?

Todos que me leem sabem que apoiei muito a escolha de Falcão para comandar o time. Mas hoje não existe nada que o sustente em seu cargo. Nem sua linda história no Inter. Ele simplesmente não conseguiu passar vibração ao grupo, aparenta falta de habilidade no vestiário (depois de quarta e ontem isso ficou EVIDENTE), morosidade e uma serenidade assustadora na beira do campo, mesmo com o time tomando totó.

Sejamos claros, irmãos colorados. Ontem escapamos de algo pior, o que é simplesmente inadmissível para um grupo altamente superior ao adversário. Até as amebas que vivem no Guaíba sabem que um time não se faz só de craques ou grandes jogadores. Um time se faz no vestiário. E a prova maior foi nosso ilustre adversário, que me fez lembrar o tempo das vacas magras quando acontecia situação semelhante, porém com endereço inverso.

Falcão precisa ter humildade e reconhecer que não tem capacidade de segurar esse rojão. Um time com um vestiário recheado de cobras criadas como o do Inter precisa de alguém mais marginal que eles próprios. Ou que consiga se impor não só na história, no carteiraço. Mas na LIDERANÇA.

A chance que o Rei tem de se sustentar passa por esses próximos sete dias.

Ou ele consegue fazer algo ou deixa pra quem sabe. Falcão tem sido um Roth com mais educação nas entrevistas.

Porque o time, ah… o time é o mesmo. A formatação é a mesma.

OS ERROS SEGUEM OS MESMOS.

E a paciência da torcida vai chegando ao seu limite.

Senhores. Vocês elevaram o Internacional ao mais alto patamar possível no mundo do futebol. E nós, torcida apaixonada, SEMPRE estivemos ao lado, independente de grupos, facções, time, treinador e afins. Agora que chegamos onde estamos, não queremos mais voltar atrás.

Tenham a noção da responsabilidade que pesa sobre vossos ombros.

Não é somente pelos mais de 120 mil sócios.

É PELA VOZ DE TODA UMA NAÇÃO.