Por: Mateus Reck
Blog do Torcedor do Internacional
Massa Colorada,
Depois de um vácuo nas minhas postagens, volto pra comentar sobre algo que notei em nosso mundo vermelho e branco: estamos num tedioso, complicado e irritante momento de transição. Não só do time – com novo técnico, novos jogadores – mas até da direção nova, diretor de futebol novo, e também a torcida. Esse é um dos pontos cruciais que quero tocar. Tenho notado que nossa torcida, antes tão festejada e com uma mídia interessante devido a criatividade e PAIXÃO nos jogos, hoje vive um momento de indefinição. Houve um racha violento na mais representativa e que levava o estádio junto nas cantigas, e com isso parece que o Gigante também rachou. Ainda se tenta levantar a massa com a Camisa Vermelha, que na minha opinião já tem seu prazo de validade vencido. O estádio não está mais vibrante como sempre foi. Isso, claro, é reflexo do que acontece em campo. O Mestre Rauzilto já postou no texto anterior sobre a temperatura do time, que está de morna pra baixo. Não é mais um time com a vibração de outrora. Quando se faz um gol, quase não se comemora. Ou esta comemoração é solo, com no máximo um ou dois jogadores.
Enfim, estou acreditando que isso tudo faz parte de um momento de transição. Assim como em 2007, quando tivemos percalços semelhantes, trocas de técnicos, grupo rachando, torcida deveras impaciente, eliminações precoces… a mesma história.
O mundo dá voltas, anda em ciclos. Ainda bem que é assim. Caso contrário seria um saco estar sempre por cima , pois não se valorizaria a conquista suada, a volta ao topo, o momento de glória ao erguer mais uma Copa, um Brasileiro, uma Recopa, um MUNDIAL.
Precisamos de paciência. Mas temperada com muita cautela e atenção.
A direção colorada precisa estar atenta ao que acontece no vestiário e nas entranhas do Gigante.
Sobre o jogo de ontem: o time no todo foi razoável apenas, o que é muito pouco pra quem joga em casa, ainda mais o Internacional que atualmente é o clube da década. Gostei do esforço de Gilberto. Despido de todo o nervosismo da estréia tem muito para acrescentar. Apesar de ser um pouco mais baixo que Damião, tem a mesma presença física. Acho que vai render muito. Gostei também de Fabrício. Entrou com personalidade, quase fez o gol no seu primeiro lance (bola cabeceada raspando o travessão) e conversou muito em campo. Sempre gostei de jogador falante, que em campo busca não só jogar mas organizar o time.
De resto, tive mais uma prova que Rodrigo precisa rever seu futebol. Pra zagueiro não serve. Quem sabe de volante, ou lateral direito….
Falando em lateral, gostei da atitude de Falcão, defendendo Nei. Sou um dos menos de 1% da torcida que admira seu futebol, seu empenho, sua garra e doação em campo. Ele erra? Claro que sim. Assim como D´Ale erra, Renan (tomar um gol como o segundo é INADMISSÍVEL) também. Mas sua determinação comove. Não perde uma bola pelo alto (ciao Rodrigo), e quando parte pro ataque dá velocidade ao time.
Sei que virão 32168761687641357 comentários me detonando por isso, mas assumo o risco. Depois de Ceará, Nei é o que tivemos de melhor.
No mais, creio que vamos engrenar no BR 11. Ou vocês acham que Inter, Cruzeiro e Santos ficarão abaixo da décima colocação???
Blog do Torcedor do Internacional
Massa Colorada,
Depois de um vácuo nas minhas postagens, volto pra comentar sobre algo que notei em nosso mundo vermelho e branco: estamos num tedioso, complicado e irritante momento de transição. Não só do time – com novo técnico, novos jogadores – mas até da direção nova, diretor de futebol novo, e também a torcida. Esse é um dos pontos cruciais que quero tocar. Tenho notado que nossa torcida, antes tão festejada e com uma mídia interessante devido a criatividade e PAIXÃO nos jogos, hoje vive um momento de indefinição. Houve um racha violento na mais representativa e que levava o estádio junto nas cantigas, e com isso parece que o Gigante também rachou. Ainda se tenta levantar a massa com a Camisa Vermelha, que na minha opinião já tem seu prazo de validade vencido. O estádio não está mais vibrante como sempre foi. Isso, claro, é reflexo do que acontece em campo. O Mestre Rauzilto já postou no texto anterior sobre a temperatura do time, que está de morna pra baixo. Não é mais um time com a vibração de outrora. Quando se faz um gol, quase não se comemora. Ou esta comemoração é solo, com no máximo um ou dois jogadores.
Enfim, estou acreditando que isso tudo faz parte de um momento de transição. Assim como em 2007, quando tivemos percalços semelhantes, trocas de técnicos, grupo rachando, torcida deveras impaciente, eliminações precoces… a mesma história.
O mundo dá voltas, anda em ciclos. Ainda bem que é assim. Caso contrário seria um saco estar sempre por cima , pois não se valorizaria a conquista suada, a volta ao topo, o momento de glória ao erguer mais uma Copa, um Brasileiro, uma Recopa, um MUNDIAL.
Precisamos de paciência. Mas temperada com muita cautela e atenção.
A direção colorada precisa estar atenta ao que acontece no vestiário e nas entranhas do Gigante.
Sobre o jogo de ontem: o time no todo foi razoável apenas, o que é muito pouco pra quem joga em casa, ainda mais o Internacional que atualmente é o clube da década. Gostei do esforço de Gilberto. Despido de todo o nervosismo da estréia tem muito para acrescentar. Apesar de ser um pouco mais baixo que Damião, tem a mesma presença física. Acho que vai render muito. Gostei também de Fabrício. Entrou com personalidade, quase fez o gol no seu primeiro lance (bola cabeceada raspando o travessão) e conversou muito em campo. Sempre gostei de jogador falante, que em campo busca não só jogar mas organizar o time.
De resto, tive mais uma prova que Rodrigo precisa rever seu futebol. Pra zagueiro não serve. Quem sabe de volante, ou lateral direito….
Falando em lateral, gostei da atitude de Falcão, defendendo Nei. Sou um dos menos de 1% da torcida que admira seu futebol, seu empenho, sua garra e doação em campo. Ele erra? Claro que sim. Assim como D´Ale erra, Renan (tomar um gol como o segundo é INADMISSÍVEL) também. Mas sua determinação comove. Não perde uma bola pelo alto (ciao Rodrigo), e quando parte pro ataque dá velocidade ao time.
Sei que virão 32168761687641357 comentários me detonando por isso, mas assumo o risco. Depois de Ceará, Nei é o que tivemos de melhor.
No mais, creio que vamos engrenar no BR 11. Ou vocês acham que Inter, Cruzeiro e Santos ficarão abaixo da décima colocação???