Ser colorado não é algo fácil de definir. A corneta constante, os temores pelo pior e o grau de cobrança podem parecer, à primeira vista, que se trata de uma torcida exigente e distante do seu clube. A um passo da vaia e do abandono. Mas não se engane! Ao primeiro sinal de luta, os vermelhos se vestem pra guerra e dão demonstrações de que se trata na verdade de uma torcida incomum. Ruas se enchem de fogo, hotéis são acordados com foguetórios, trajetos ao aeroporto são tomados, em poucos minutos por hordas de abnegados insandecidos, com suas bandeiras, bonés e camisas rubras.
Não é fácil compreender como aquele cara que criticava, xingava, se desesperava e dava como certa a tragédia, de repente se fardou de Inter e saiu pra rua, agora pronto pra dar o sangue pelo seu clube. Quando se vive a intensidade de uma relação real, não se fala em imortalidade. Por que se vivem bons e maus momentos. Vitórias e derrotas. E o colorado é alguém vivo, que sente fortemente tudo o que o seu clube vive. Ao colorado não é colocada a opção, tão comum a outros "simpatizantes", de aposentar momentaneamente a camisa, até que as vitórias reapareçam. Por que o Inter foi cria da teimosia, da dedicação de alguns que se propuseram a pensar o mundo de um jeito diferente. Um mundo talvez, mais original. Um mundo que às vezes trouxe momentos difíceis, mas que sempre testemunhou o esforço demasiado humano dos torcedores rubros, de se erguerem acima das dificuldades e construírem uma realidade diferente onde antes havia, por exemplo, apenas água e um rio.
Não, meu amigo, não se engane. A aparência de ceticismo esconde uma entrega incomum. A reflexão crítica e por vezes cruel antecipa um povo que vive essencialmente pelo e para o coração. Quem conhece o colorado sabe o que é ter coração, já diz a música. O Clube do Povo é uma realidade inversa: é o povo que é do clube. E o clube, sua expressão. Então, quande deparares com um colorado numa véspera de decisão e olhares a sua tensão, o roer de unhas e o pessimisto incontido, não te deixes levar. Estás diante de uma espécie rara. Assim que a peleja se anunciar, nos primeiors acordes do dia, ele vai se juntar aos seus e, de camisa vermelha, vai cantar até o fim. E seja o final como for, ele terá vencido. Pois ali, na superação do medo e do ceticismo, vai estar um vencedor, um legítimo inconformado, um autêntico Campeão de Tudo.
Autor desconhecido
Não é fácil compreender como aquele cara que criticava, xingava, se desesperava e dava como certa a tragédia, de repente se fardou de Inter e saiu pra rua, agora pronto pra dar o sangue pelo seu clube. Quando se vive a intensidade de uma relação real, não se fala em imortalidade. Por que se vivem bons e maus momentos. Vitórias e derrotas. E o colorado é alguém vivo, que sente fortemente tudo o que o seu clube vive. Ao colorado não é colocada a opção, tão comum a outros "simpatizantes", de aposentar momentaneamente a camisa, até que as vitórias reapareçam. Por que o Inter foi cria da teimosia, da dedicação de alguns que se propuseram a pensar o mundo de um jeito diferente. Um mundo talvez, mais original. Um mundo que às vezes trouxe momentos difíceis, mas que sempre testemunhou o esforço demasiado humano dos torcedores rubros, de se erguerem acima das dificuldades e construírem uma realidade diferente onde antes havia, por exemplo, apenas água e um rio.
Não, meu amigo, não se engane. A aparência de ceticismo esconde uma entrega incomum. A reflexão crítica e por vezes cruel antecipa um povo que vive essencialmente pelo e para o coração. Quem conhece o colorado sabe o que é ter coração, já diz a música. O Clube do Povo é uma realidade inversa: é o povo que é do clube. E o clube, sua expressão. Então, quande deparares com um colorado numa véspera de decisão e olhares a sua tensão, o roer de unhas e o pessimisto incontido, não te deixes levar. Estás diante de uma espécie rara. Assim que a peleja se anunciar, nos primeiors acordes do dia, ele vai se juntar aos seus e, de camisa vermelha, vai cantar até o fim. E seja o final como for, ele terá vencido. Pois ali, na superação do medo e do ceticismo, vai estar um vencedor, um legítimo inconformado, um autêntico Campeão de Tudo.
Autor desconhecido