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Show de horrores

Naquela noite, a TV dizia que transmitiria um jogo de futebol extremamente decisivo, mas não ví nada disso. Me surpreendí, com o show de horrores que presenciei na quinta-feira.

Que horror a falta de vergonha na cara desse treinador medroso, sem atitude, que continua com Tinga, Jô e Bolívar no time. Não pouparei os jogadores dessa vez. O que aconteceu na noite de quinta foi o limite do futebol enganador que o Inter apresenta. Quer dizer que jogar bem contra o Cerâmica quer dizer que vai ganhar a libertadores? As coisas não são assim.

Me digam o por quê de Bolívar ainda estar no Beira-Rio. Me digam o por quê dele ser capitão. Que droga de respeito é esse que ele passa para os outros jogadores, para que D'alessandro entregue a faixa de capitão para ele na maior tranquilidade? É por causa da história que ele tem no clube? Mando ela pra espaço a cada drible que ele leva de um atacantizinho qualquer.

Tinga já conseguiu mostrar alguma raça dentro de campo no jogo contra o Santos, no Beira-Rio. Mas continua sendo uma grande incógnita para mim. Prefiro que saia, assim como Bolívar e outros jogadores que usurpam do dinheiro do clube para nada fazerem. Será que a diretoria não enxerga isso? Não é possível.

Não consigo falar exatamente o que senti quando dependíamos do Santos para nos classificarmos. É uma horrível sensação, com horríveis pensamentos, e com a pior campanha dos segundos colocados. Me senti pequena.

Não falem que foi o gramado, não falem que foi o vento, não falem que foi a falta de Oscar. Não falem mais nada. Apenas façam, façam o que vocês têm a obrigação de fazer quando vestem essa camisa. Chega de procurar culpados e desculpas sem cabimento algum. Os culpados são vocês mesmos, que perderam a vontade em campo desde a conquista da Libertadores de 2010. São raros os jogos em que o Inter joga com vontade, com raça, com amor à camisa. Isso já está tão desgastado e pra piorar, enfrentaremos o time de melhor campanha na competição.

Se podemos vencer? Caros amigos colorados, futebol é futebol, e podemos sim. Eis a pergunta que deixo a vocês: De que forma jogar para conquistar a vitória na fase de mata-mata? Duvido que seja assistindo a um show de horrores.