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Rolo compressor sem potência

O Inter ganha, nos dá esperança. O Inter perde e nos deixa na mão.
Lí o post de ontem no Blog vermelho, que dizia que uma derrota era esperada. Não acreditei e confiei em um bom resultado. Decepção. Ví meu time tomar drible de um guri que sequer é titular.

Faz 31 anos, exatamente 31 anos, que nós colorados esperamos por esse título. Mas porque no final do campeonato, o rolo compressor perde a potência?
A resposta é simples: O Inter não tem ataque.

Os bons atacantes que o Inter tinha foram simplesmente vendidos no meio dos campeonatos.
Em 2009, Nilmar foi vendido no meio do brasileirão, nos deixando com Alecsandro lá na frente.
Neste ano, foi a vez de Taison, que jogou uma belíssima libertadores e foi vendido, nos deixando de novo sem ataque.

Edu vem recebendo chances e mais chances, torrando a sua, a minha, a nossa paciência. O cara não sabe jogar bola, ou pelo menos não consegue.
Há muito, o Inter não revela grandes garotos das categorias de base. A exemplo, Guto, que entrou no 2º tempo e simplesmente não fez nada no jogo.

Quando Tinga e Andrezinho entraram, o meio-campo ganhou mais força e as jogadas começaram a se desenvolver. Uma coisa que chamou atenção, foi a não exploração do lado direito, com Nei.
Na partida, raramente a bola chegava até ele. O que foi bem utilizado foi o lado esquerdo com Kléber, que não estava em um de seus bons dias e errou muitos passes, resultando no único gol do Santos.

Não vale a pena comentar nem da falta que D'alessandro faz, nem da nossa zaga de ontem. Se não fosse Renan, perderíamos de goleada.

Fiquei bem chatiada com a situação, pois o Inter poderia chegar a 50 pontos, a 4 do líder e aí sim, entrar de vez na briga pelo título. Faltam exatamente 9 rodadas para o fim do campeonato e só resta mesmo a nossa velha conhecida, esperança.