Foi perdida recentemente sua força de marcação, sua criatividade e, o pior de tudo, sua identidade. Procura-se os gols perdidos e as bolas não alcançadas. Se você viu vagando por aí a confiança e a força de reação do time, avise imediatamente. Há certo tempo já não se tem notícia das trocas de passes envolventes, dos tiros certeiros e dos dribles desconcertantes que vitimaram muitos no passado próximo. As buscas pelos rascunhos táticos utilizados durante a Libertadores são incessantes, assim como pelos discursos da preleção do técnico, que logo após sua chegada deram tão certo. Procura-se a segurança da zaga, a ousadia do meio-campo e a artilharia do ataque.
Poucos vestígios ainda restam, resumidos a esparsos rompantes de técnica e tímidas investidas rumo ao gol. Mas quanto à equipe campeã que acabou com os adversários em campo e escalou a América… nem sinal. Procura-se o verdadeiro Internacional.
Tô tentando entender aonde foi parar aquele Inter que peleou, que lutou, que com garra e muito suor ganhou a Liberta. Reclamar e gastar tempo e saliva procurando em quem colocar a culpa não resolve o problema e não faz o time melhorar. O futebol tem muito disso; o vencedor de hoje amanhã tá perdendo o jogo. O problema do Inter é que houve uma mudança notável de desempenho, tanto individual quanto coletivo, sem que houvesse significativas alterações no time. O grupo de jogadores é aquele que foi campeão, e não se desaprende a jogar bola de uma hora pra outra.
Tem muito torcedor desacreditado pro jogo de domingo, já que a fase do lado de lá é melhor que a nossa e por aqui as águas não estão tão calmas assim. Mas tem que lembrar que depois que o árbitro apita, são 11 contra 11 e tudo pode acontecer. Tem a volta de Sóbis, que será uma incógnita quanto a condição física e entrosamento, mas está de volta e nos traz bons presságios. Guiñazu volta de suspensão e é um alívio ter a peça principal de nosso meio-campo pronto pro confronto. Só espero que o Roth não invente. Fazendo o simples e certo, tá bom.
Até porque se perder, cabeças podem rolar. E aí vamos ter que acrescentar à listinha: procura-se um técnico.
Por: Maiara Piovessana
Poucos vestígios ainda restam, resumidos a esparsos rompantes de técnica e tímidas investidas rumo ao gol. Mas quanto à equipe campeã que acabou com os adversários em campo e escalou a América… nem sinal. Procura-se o verdadeiro Internacional.
Tô tentando entender aonde foi parar aquele Inter que peleou, que lutou, que com garra e muito suor ganhou a Liberta. Reclamar e gastar tempo e saliva procurando em quem colocar a culpa não resolve o problema e não faz o time melhorar. O futebol tem muito disso; o vencedor de hoje amanhã tá perdendo o jogo. O problema do Inter é que houve uma mudança notável de desempenho, tanto individual quanto coletivo, sem que houvesse significativas alterações no time. O grupo de jogadores é aquele que foi campeão, e não se desaprende a jogar bola de uma hora pra outra.
Tem muito torcedor desacreditado pro jogo de domingo, já que a fase do lado de lá é melhor que a nossa e por aqui as águas não estão tão calmas assim. Mas tem que lembrar que depois que o árbitro apita, são 11 contra 11 e tudo pode acontecer. Tem a volta de Sóbis, que será uma incógnita quanto a condição física e entrosamento, mas está de volta e nos traz bons presságios. Guiñazu volta de suspensão e é um alívio ter a peça principal de nosso meio-campo pronto pro confronto. Só espero que o Roth não invente. Fazendo o simples e certo, tá bom.
Até porque se perder, cabeças podem rolar. E aí vamos ter que acrescentar à listinha: procura-se um técnico.
Por: Maiara Piovessana