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Interferência, já!

Inter jogou bem aqui em Minas | Foto: Ricardo Duarte
No último post, afirmei que o Inter teria que jogar muito futebol para tirar um pontinho do Atlético-MG, aqui em Minas. Perdemos, mas surpreendentemente sem sermos humilhados. O Inter se entregou, lutou a cada disputa de bola e não se abateu mesmo com a iminente derrota. Poderíamos ter buscado o empate, mas Roth preferiu perder. 


Se esperava que Celso Roth fosse fazer as melhores alterações durante o intervalo para buscar o empate no Independência. Valdívia entrou no lugar de Sasha, mas Aylon e Alex permaneceram em campo durante praticamente toda a segunda etapa, com Nico e Seijas no banco de reservas. Quase no fim da partida, Anderson e Brenner entraram, aumentando a irritabilidade do torcedor com Roth, que se recusa a dar oportunidade para os estrangeiros jogarem. 

Não há espaço para implicância. O Inter precisa da maturidade de um treinador experiente, que entenda que o grupo precisa estar unido para lutar contra o rebaixamento. A entrevista coletiva de Celso Roth denunciou que o treinador tem algo contra Seijas, já que o deixou no banco contra o Atlético-MG, segundo ele, pela má atuação do jogador diante do Fortaleza. Mas Paulão e Anderson entraram em campo, mesmo que não tenham jogado absolutamente nada contra os cearenses. 

É preciso interferência, pois já se nota que as declarações e ações do treinador não se casam, deixam espaços para questionamentos, sem contar que não vemos evolução em seu trabalho. Coniventes com todos os acontecimentos, os dirigentes colorados declaram que não vão desistir, mesmo que com suas decisões já o tenham feito. 

São 10 jogos do Inter sob o comando de Celso Roth e um total de 6 derrotas. As preferências do treinador já não surtem efeito. É preciso intervir, antes que seja tarde demais.