Começamos o ano com um pé atrás chamado Roth. Definição não existe
para um derROTHado com ele. A renovação aconteceu depois de uma drástica
derrota no Mundial, que me lembro como se fosse ontem, chorei igual
criança, quase 3 horas direto (odeio lembrar como doeu!). Fomos
eliminados da Taça Piratini, o que enfim, irritou nossos dirigentes, que
demitiram Roth.
Uma das imagens que certamente não me esquecerei. Uma foto com Falcão, Bolívar, Sóbis, Tinga e D’alessandro juntos, cada um ídolo ao seu tempo, na apresentação de Falcão como técnico. Falcão assumiu a liderança de um grupo abatido, e o transformou novamente em rolo compressor. Leandro Damião, o grande nome da disputa começou a brilhar cada vez mais. Ganhamos a taça Farroupilha e fomos a final de um Gauchão emocionante. Perdemos o 1º jogo em casa, e demos o troco na casa dos rivais, depois de uma das piores semanas do mundo. Muita pressão até conseguir gritar “Campeão!”. Lembro-me da filha de Renato Gaúcho rezando na beira do gramado, enquanto eu, confiante, ajoelhada diante da TV, assistindo Zé Roberto bater o pênalti da mais linda vitória em GreNais. Pude gritar feito louca por ter conquistado meu 1º Gauchão com o Inter.
Depois de ter vencido a disputa estadual de forma memorável, no Brasileirão de tudo aconteceu, como é de fato do futebol. Falcão comandou o Colorado mas não conseguiu dar uma sequência ao time. Derrotas misturadas a bons jogos mas sem resultados positivos, tirou o eterno ídolo do comando Colorado, gerando uma baita crise que só cessou depois de semanas. E alguém aí se lembrou do acontecido depois do time ter ganhado uma vaga na Libertadores de 2012?
Ficamos com um técnico interino, que quase foi efetivado (o que seria loucura total!). Osmar Loss comandou o time no jogo contra o Avaí, e depois na Copa Audi. Muita tensão para encarar o pomposo Barcelona. Um empate nos deixou enfrentar nada mais, nada menos, que outro gigante, o Milan. Com um time quase todo reserva, o Colorado arrebentou, e jogou com uma molecada reveladora, como João Paulo. Salve Renan, tão criticado, mas com mãos salvadoras na hora do pênalti. Saímos com o 3º lugar, com nosso nome em uma faixa grande, do tamanho do orgulho dos colorados.
Voltando ao Brasil, Dorival Júnior assumiu a equipe, como técnico que levaria o Inter às cabeças. A recopa iríamos disputar. O 1º jogo foi perdido, mas ruas de fogo fizeram o Colorado se reerguer e conquistar o 2º título do ano na partida de volta. Damigol goleador e Kléber nos deram mais uma taça. Sim, é bicampeão!
Mas o Brasileirão não foi como esperado. Perdemos muitos pontos ridículos dentro do Gigante, antes tão temido pelos adversários, e o título foi se distanciando cada vez mais. Ficamos não sei nem quantas rodadas na 7ª posição (meu número da sorte, alías). Tivemos chances até de assumir a vice-liderança do campeonato, mas disperdiçamos. O objetivo virou mesmo a vaga na Libertadores, cada vez mais complicada em um Brasileirão disputadíssimo!
A decisão de quem iria cair pra segundona, de quem iria pra Libertadores e quem ganharia o Brasileirão ficou para rodada de clássicos. Com mais um gol do homem-GreNal, conseguimos uma vaguinha na pré-Libertadores, com um pouco de dificuldade para um time como o Inter. E não me canso de dizer como esse time é caro e forte, e até agora não há uma explicação contundente para que o Inter não tenha brigado pelo título.
O certo é que acabou. Pelo menos por enquanto. O Corinthians foi campeão (queria que fosse o Vasquinho!) e a Band falou até não poder mais do título (tá falando até agora). O Cruzeiro não caiu, coisa que queria muito, muito mesmo. Libertadores sem Inter não é Libertadores, não é mesmo?
Pode parecer estranho, mas só de pensar que não tem jogo do Inter no domingo, sinto até um vazio, vazio do tamanho do Beira-Rio. Impressionante como completei meu 3º ano com o Colorada, assim, tão depressa. Ví de tudo, passei por tudo. Não me imagino sem esse vermelho e branco que pinta a minha vida. Agora é descanso e especulações de fim de ano.
Só uma coisa ainda me deixa com dúvidas. Andrade Gutierrez: Problema ou Solução?
No ano de 2012 começa tudo outra vez. Mais sorrisos e mais tristezas. Até mais títulos, se Deus permitir que nosso amor faça mais vítimas.
Uma das imagens que certamente não me esquecerei. Uma foto com Falcão, Bolívar, Sóbis, Tinga e D’alessandro juntos, cada um ídolo ao seu tempo, na apresentação de Falcão como técnico. Falcão assumiu a liderança de um grupo abatido, e o transformou novamente em rolo compressor. Leandro Damião, o grande nome da disputa começou a brilhar cada vez mais. Ganhamos a taça Farroupilha e fomos a final de um Gauchão emocionante. Perdemos o 1º jogo em casa, e demos o troco na casa dos rivais, depois de uma das piores semanas do mundo. Muita pressão até conseguir gritar “Campeão!”. Lembro-me da filha de Renato Gaúcho rezando na beira do gramado, enquanto eu, confiante, ajoelhada diante da TV, assistindo Zé Roberto bater o pênalti da mais linda vitória em GreNais. Pude gritar feito louca por ter conquistado meu 1º Gauchão com o Inter.
Depois de ter vencido a disputa estadual de forma memorável, no Brasileirão de tudo aconteceu, como é de fato do futebol. Falcão comandou o Colorado mas não conseguiu dar uma sequência ao time. Derrotas misturadas a bons jogos mas sem resultados positivos, tirou o eterno ídolo do comando Colorado, gerando uma baita crise que só cessou depois de semanas. E alguém aí se lembrou do acontecido depois do time ter ganhado uma vaga na Libertadores de 2012?
Ficamos com um técnico interino, que quase foi efetivado (o que seria loucura total!). Osmar Loss comandou o time no jogo contra o Avaí, e depois na Copa Audi. Muita tensão para encarar o pomposo Barcelona. Um empate nos deixou enfrentar nada mais, nada menos, que outro gigante, o Milan. Com um time quase todo reserva, o Colorado arrebentou, e jogou com uma molecada reveladora, como João Paulo. Salve Renan, tão criticado, mas com mãos salvadoras na hora do pênalti. Saímos com o 3º lugar, com nosso nome em uma faixa grande, do tamanho do orgulho dos colorados.
Voltando ao Brasil, Dorival Júnior assumiu a equipe, como técnico que levaria o Inter às cabeças. A recopa iríamos disputar. O 1º jogo foi perdido, mas ruas de fogo fizeram o Colorado se reerguer e conquistar o 2º título do ano na partida de volta. Damigol goleador e Kléber nos deram mais uma taça. Sim, é bicampeão!
Mas o Brasileirão não foi como esperado. Perdemos muitos pontos ridículos dentro do Gigante, antes tão temido pelos adversários, e o título foi se distanciando cada vez mais. Ficamos não sei nem quantas rodadas na 7ª posição (meu número da sorte, alías). Tivemos chances até de assumir a vice-liderança do campeonato, mas disperdiçamos. O objetivo virou mesmo a vaga na Libertadores, cada vez mais complicada em um Brasileirão disputadíssimo!
A decisão de quem iria cair pra segundona, de quem iria pra Libertadores e quem ganharia o Brasileirão ficou para rodada de clássicos. Com mais um gol do homem-GreNal, conseguimos uma vaguinha na pré-Libertadores, com um pouco de dificuldade para um time como o Inter. E não me canso de dizer como esse time é caro e forte, e até agora não há uma explicação contundente para que o Inter não tenha brigado pelo título.
O certo é que acabou. Pelo menos por enquanto. O Corinthians foi campeão (queria que fosse o Vasquinho!) e a Band falou até não poder mais do título (tá falando até agora). O Cruzeiro não caiu, coisa que queria muito, muito mesmo. Libertadores sem Inter não é Libertadores, não é mesmo?
Pode parecer estranho, mas só de pensar que não tem jogo do Inter no domingo, sinto até um vazio, vazio do tamanho do Beira-Rio. Impressionante como completei meu 3º ano com o Colorada, assim, tão depressa. Ví de tudo, passei por tudo. Não me imagino sem esse vermelho e branco que pinta a minha vida. Agora é descanso e especulações de fim de ano.
Só uma coisa ainda me deixa com dúvidas. Andrade Gutierrez: Problema ou Solução?
No ano de 2012 começa tudo outra vez. Mais sorrisos e mais tristezas. Até mais títulos, se Deus permitir que nosso amor faça mais vítimas.