Um time unido em uma Arena silenciada. | Foto: Ricardo D. |
Eu voltei, meus queridos! Depois de merecidas férias, estou descansada e pronta para voltar à ativa aqui no blog. Esse ano espero inovar em algumas coisas por aqui e vou contar com vocês em mais essa etapa. Mas vamos ao que interessa, o Inter!
O GreNal de hoje era muito esperado por nós colorados devido a volta de D'alessandro ao Internacional. O legítimo homem grenal abrilhantou mais um vez o maior clássico do país que perdeu um pouco de sua magia no ano em que o argentino esteve defendendo o River Plate. Por isso, no clássico 412, a disputa se manteve até o último minuto, como deve ser.
O Inter jogou um primeiro tempo quase apático - além da movimentação ruim, a marcação gremista impedia o meio campo de criar e o time levava pressão em seu campo de defesa com muita facilidade. Outro quesito a se levar em conta é a lentidão na recomposição defensiva, causa do primeiro gol do Grêmio (além da causa habitual chamada Paulão). O posicionamento do time foi outro destaque negativo - os gremistas tinham liberdade e espaço para dominar, pensar e chutar com absoluta tranquilidade.
A estrela de Zago brilhou no segundo tempo, quando o treinador realizou duas alterações que mudaram o panorama do jogo - Charles, que não vinha bem, deu lugar a Roberson e Carlos saiu para entrada de Nico López.
As mudanças surtiram efeito imediato e os dois gols seguidos de Roberson e Brenner calaram a Arena. Aos 23', em nova falha defensiva, o Grêmio deixou tudo igual.
O equilibradíssimo segundo tempo provou porque a rivalidade GreNal é a maior do Brasil - muitas chances para ambos os lados em um jogo eletrizante. Mesmo com o empate, o capitão D'alessandro deixou claro que a hegemonia não caiu para a série B: "Um time de série B jogando contra um time de série A e não houve diferença. O Inter é muito grande."
O Zago prova jogo após jogo que o entrosamento do time ainda fará grandes avanços e até o brasileirão teremos um coletivo competitivo, organizado e qualificado.
Não ganhamos, mas a vitória desta vez não foi numérica. Nos reerguemos e não deixamos a festa deles acontecer. Provamos que nosso amor e força são completamente fora de série.