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Neblina que traz frio e goleada

O Brasileirão voltou, deixando para trás a Copa das Confederações (ou das manifestações) e trouxe nosso Inter pra campo, um Inter bastante modificado, muito diferente daquele de um mês atrás - com a defesa vazada pela venda de Moledo e com o meio campo sem Fred. Dunga optou por colocar dois laterais esquerdos em um mesmo time, deixando Dátolo a ver navios mais uma vez. Na retomada, o Inter enfrentou um Vasco bem fraco e conseguiu uma bela vitória, somando mais 3 pontos em nossa jornada no principal campeonato do país.

O colorado começou a partida pressionando o time vascaíno, com ajuda da torcida colorada, que esteve presente enfrentando o clima frio e a forte neblina. Não demoraria pra sair o primeiro gol, logo aos 15 minutos, Fabrício cruzou e Nei achando que ainda jogava pelo Inter, abriu placar fazendo gol contra. Bom, o Nei saiu do Inter mas o Inter não saiu do Nei!

A idéia de Dunga, ao colocar Fabrício e Kléber em um mesmo time não foi tão ruim assim. Os dois alternaram na marcação, conseguindo confundir o adversário - que fraco era facilmente envolvido - fazendo do lado esquerdo o forte setor do time. A criação de jogadas durante praticamente toda a partida se concentrou em D'alessandro, Kléber e Fabrício.

Aos 38 minutos, Forlán chutou de fora da área e ampliou o placar. Sigo com a mesma opinião a respeito de Forlán - faz gols, mas não joga bem. Se eu não me engano (não, eu nunca me engano) em determinado momento da partida D'alessandro chegou a se desentender com Forlán, provando que o uruguaio tem dado trabalho até para nosso camisa 10. Mas ele fez gol, é ídolo (não meu) e blá blá blá.

O Inter ainda tomou um gol no finalzinho do 1º tempo, colocando em cheque sua defesa que ainda irá vazar muito. Voltaram para o segundo tempo com modificações, Jorge Henrique (que ainda não estreiou) deu lugar a Rafael Moura. Logo aos 10 minutos da segunda etapa, Índio deixou o dele, provando que é mais que eterno, que é mais que um mito (mas já pode ir se despedindo).

O Inter seguiu com a posse de bola do primeiro tempo, porém diminuiu o ritmo, deixando o fraco Vasco da Gama jogar e marcar mais gols. Volto a falar de Muriel não é um grande goleiro, mas perto do que temos ele é o único capaz de vestir a 1 colorada. Aos 23 min, o time carioca deixou o placar em 3x2.

Rafael Moura (impedimento é com ele) deixou o seu - nesta que seria um bela goleada - e nada mais conseguiu fazer. Aos 30 minutos, D'alessandro recebeu e de primeira fechou a cota de gols para o colorado, marcando um golaço - 5x2. Aos 39, o Vasco ainda esboçou uma pequena reação, marcando mais um, porém a partida terminou nos 5x3 a favor do Inter.

Foi uma boa vitória, não podíamos nem pensar em perder ou empatar pra/com um time fraco feito o Vasco, mas chamo atenção para a quantidade de gols que sofremos, mesmo fazendo 5. Nossa defesa ficou frágil com a saída de Moledo, Índio é um mito, um guerreiro, mas precisamos de renovar, até porque Juan não é mais um garoto.

D'alessandro segue fazendo história, confirmando que o time colorado não joga e nem se imagina jogando sem ele. É um maestro que conduz o Inter em todos os jogos. Defendo a ideia de fazer uma estátua dele em frente ao Beira-Rio (quem apoia?).

No meio da semana voltamos a jogar pela Copa do Brasil. Mais uma vez enfrentaremos um time fraco e a vitória é indispensável. Qual será o time que Dunga colocará em campo?

Foto: Mateus Bruxel / Agencia RBS