Confesso que estava deveras desanimada para este jogo. A derrota para o Botafogo mexeu com todos os colorados e mais ainda com os jogadores, pois ninguém esperava ver o que vimos. Bolívar entrando em campo me desanimou mais. Bom mesmo foi ver Guiñazu jogar.O colorado demorou um pouco para impôr seu estilo de jogo e mandar na partida. Guiñazu mostrou sua força defensiva e, para minha grande surpresa, uma força ofensiva perfeita. Ele talvez seja o único jogador do Inter que mantém uma regularidade em suas atuações. Hoje ele estava demaaaaaais! (Como fiz Pedro Ernesto). Perdi a conta de quantos desarmes e de quantas chegadas à frente ele teve. Foi realmente o melhor jogador em campo hoje! O próprio narrador do PFC disse que o Guina foi um gigante.
Não gosto de comemorar gol contra, mas a chegada de Oscar foi muito boa. O 2º gol contou com trocas rápidas de passes, até a finalização de Damião (lance com passe de Guiñazú na linha de fundo).
D'alessandro me pareceu anêmico. É claro que ele cadenciou bem o jogo, trocou bons passes, e fez quase tudo que sempre faz. Mas ele não correu muito, não marcou muito, quando olhava ele estava sempre andando em campo. Parecia cansado. Talvez seja por isso que Dorival o substituiu. E nosso camisa 10 odiou ser substituído (na realidade ele odeia sempre). Passou pelo treinador e nem na cara dele olhou. Bom, eu não tiraria o D'ale, e sim colocaria o Jajá no lugar do HORRÍVEL Dagoberto (isso já no início do 2º tempo).
Acredito que todos estiveram bem neste domingo, com excessões de Dagoberto - que não sabe dar um passe sem errar - e Bolívar - que não aguenta mais acompanhar nenhum atacantizinho. A vitória era necessária, e o time jogou bem (poderia ter goleado o Sport).
Abro aspas para D'alessandro, que falou algo para os repórteres na saída de campo, que eu concordo plenamente: "O jogo contra o Botafogo foi muito ruim. Hoje conseguimos fazer tudo que não fizemos na semana passada: posse de bola muito boa, concentração, saber a hora de esperar e sair para o jogo".
Saudações Coloradas!
Foto: Aldo Carneiro, Lancepress