Carinho de fã é algo inexplicável | Foto: Tomás Hammes |
O sol invadia meu quarto enquanto eu levantava com uma preguiça fora do normal. Olhei as horas, eram dez e tanta. Fui ler meus e-mails. No facebook, pessoas comentando sobre a volta de Nilmar. Esfreguei os olhos e achei que estava delirando de sono. Dei uma busca rápida nos sites que costumo ler notícias e em apenas um deles havia algo relacionado a negociação de Nilmar com o Inter. Na notícia lia-se "Inter acerta a contratação de Nilmar". Eu ainda acho que estou sonhando.
Foram exatos cinco anos. Lembro bem quando nosso guri foi embora do Beira-Rio - o colorado iria jogar contra o Botafogo no domingo seguinte e Nilmar já não vestiria a camisa nove. O resultado? Perdemos aquele jogo. Durante todo esse tempo que ele esteve fora, minha esperança apenas se alimentava das boas lembranças e da alegria que é ser admiradora desse jogador.
Foram exatos cinco anos. Lembro bem quando nosso guri foi embora do Beira-Rio - o colorado iria jogar contra o Botafogo no domingo seguinte e Nilmar já não vestiria a camisa nove. O resultado? Perdemos aquele jogo. Durante todo esse tempo que ele esteve fora, minha esperança apenas se alimentava das boas lembranças e da alegria que é ser admiradora desse jogador.
As especulações trincavam meu coração, faziam-no sangrar de tristeza, pois eu sabia que ele demoraria a voltar. Mas o dia chegou. Não consigo definir minha alegria ou mesmo expressá-la de forma correta, deve-se ao motivo de que a ficha ainda não caiu.
Ele pisou no gramado do gigante esta tarde, foi ovacionado pelos colorados que gritavam "ô,ô ô, o Nilmar voltou". Lembrei-me que colorado que é colorado, gosta do Nilmar. O guri do Beira-Rio fez história. Marcou gols fantásticos. Honrou a camisa do Inter nas duas vezes que a vestiu e dessa vez eu duvido que será diferente. Ele merece nosso apoio e nossa confiança.
Nilmar vestirá a camisa sete, número esse que faz parte da carreira dele no Internacional. Inclusive é meu número da sorte desde que me entendo por gente.
O carinho e admiração que tenho por ele surpreendeu a mim mesma. Mesmo com a distância, permaneci apoiando. Foram cinco anos de angústia, mas também de alegria. O sorriso dele curava essas lonjuras a que fui submetida.
Enquanto escrevo este texto, meu coração acelera. Estou em estado de felicidade inexplicavelmente duradoura. E tudo isso porque enfim, ele voltou.