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Um time morto sem alternativas

Foto: Ricardo Duarte
O torcedor colorado é um torcedor esperançoso, que sempre acredita no time e faz seu papel fora de campo com maestria. Mas o Inter é sempre aquele time que tem uma lição a ser feita dentro de casa e nunca atende às expectativas. O jogo de hoje era claramente uma dessas situações em que o torcedor lota o estádio, apoia incondicionalmente 90 minutos e sai decepcionado.


Mantendo o sistema que falha constantemente, o Inter entrou em campo pressionando o Vila Nova e logo abriu o placar, aos 13' do 1º tempo com Cláudio Winck. A pressão contou com muita participação de D'alessandro e Uendel pelo lado esquerdo, porém o Inter abdicou do ataque e realizou o recuo já tradicional. O Vila Nova encontrou espaços para jogar e chegou com perigo em diversas oportunidades, empatando o jogo aos 3' do 2º tempo. 

O que seguiu foi de doer os olhos: sem aproximação entre os setores, os jogadores jogavam sozinhos, distantes, sem ajudar um ao outro. Os balões ganharam força e novamente não fizeram diferença alguma. 

O Inter não iria melhorar com a permanência do Guto. O treinador se perdeu nas últimas rodadas. O time parou de render, parou de criar coletivamente, parou de marcar e de atacar baseado em uma estratégia. Joga como dá, de qualquer maneira, sem nenhum tipo de organização.

Tudo o que segue agora é uma prova de que 2016 ainda não acabou. Parece que não aprendemos nada até aqui. A troca de treinador continua, mostrando a falta de convicção dos dirigentes em suas contratações. 

Temos um time morto sem alternativas. 2018 já pede socorro.