A dupla do gol providencial | Foto: Ricardo Ayres (ZH) |
Levando em consideração os fatores prejudiciais - jogo fora de casa e número elevado de desfalques - o empate seria de bom tamanho. Mas o Inter, com uma surpreendente postura, dominou completamente a partida contra o Fluminense e poderia ter saído de Macaé levando três pontos para casa. O semblante de Abel Braga ao sair de campo pareceu tranquilo e muito satisfeito. O meu já não parece tanto.
O Inter se impôs dentro de campo de forma disciplinada e principalmente tranquila, o que facilitou a troca de passes entre o meio campo colorado, resultando em um gol de competência absoluta de Alan Patrick e Jorge Henrique.
Levamos o empate em jogada de impedimento tricolor, sem dúvidas. O jogo permaneceu controlado pelo Inter durante o segundo tempo e mesmo com boas jogadas e chances de gol o placar não se alterou. Nas costas de Fabrício, como de praxe, o Fluminense achou espaços, mas era barrado pela marcação colorada - principalmente de Juan que definitivamente não deixou Walter jogar.
Alan Patrick descentralizou o meio de campo do Inter, ajudando D'alessandro na função de criador, desafogando o argentino que joga desde o início do campeonato de forma meio aquém de sua real capacidade. Valdívia e Sasha entraram bem, mas não conseguiram modificar o cenário de empate que desde o vestiário poderia já estar pré-instalado.
Abel poderia ter ganho o jogo sem muito esforço. O Inter marcava e atacava sem erros, tinha o jogo nas mãos. Se nosso treinador fosse mais ousado teria sacado WP e colocado um atacante que não se restringisse a reclamar e fazer falta. Não entendo a insistência de Abel com determinados jogadores. O volante Wellington, ao contrário do que Fernandão afirmou no jogo contra o Cruzeiro, não supre - nem de longe - a falta de Aránguiz, e não cumpre bem sua função. WP é uma incógnita, afinal, é um jogador nulo, mas permanece até o final da partida, mesmo o time necessitando de sua substituição.
O amarelo da camisa colorada anuncia a chegada da Copa. Pausa para o maior evento de futebol do planeta e pausa para o Inter repensar o que almeja na competição nacional. A falta de ousadia de Abel incomoda. Se contentar com um empate podendo ganhar facilmente o jogo não é postura de quem quer o caneco do brasileirão no armário. Está na hora de ousar.
Levamos o empate em jogada de impedimento tricolor, sem dúvidas. O jogo permaneceu controlado pelo Inter durante o segundo tempo e mesmo com boas jogadas e chances de gol o placar não se alterou. Nas costas de Fabrício, como de praxe, o Fluminense achou espaços, mas era barrado pela marcação colorada - principalmente de Juan que definitivamente não deixou Walter jogar.
Alan Patrick descentralizou o meio de campo do Inter, ajudando D'alessandro na função de criador, desafogando o argentino que joga desde o início do campeonato de forma meio aquém de sua real capacidade. Valdívia e Sasha entraram bem, mas não conseguiram modificar o cenário de empate que desde o vestiário poderia já estar pré-instalado.
Abel poderia ter ganho o jogo sem muito esforço. O Inter marcava e atacava sem erros, tinha o jogo nas mãos. Se nosso treinador fosse mais ousado teria sacado WP e colocado um atacante que não se restringisse a reclamar e fazer falta. Não entendo a insistência de Abel com determinados jogadores. O volante Wellington, ao contrário do que Fernandão afirmou no jogo contra o Cruzeiro, não supre - nem de longe - a falta de Aránguiz, e não cumpre bem sua função. WP é uma incógnita, afinal, é um jogador nulo, mas permanece até o final da partida, mesmo o time necessitando de sua substituição.
O amarelo da camisa colorada anuncia a chegada da Copa. Pausa para o maior evento de futebol do planeta e pausa para o Inter repensar o que almeja na competição nacional. A falta de ousadia de Abel incomoda. Se contentar com um empate podendo ganhar facilmente o jogo não é postura de quem quer o caneco do brasileirão no armário. Está na hora de ousar.