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Matar ou morrer

Grupo unido, bons resultados. | Foto: Alexandre Lops
Não por sorte, mas por destino. O Inter passará aqui por Minas Gerais nesta libertadores e enfrenta o galo fora de casa no primeiro confronto. Não será um jogo fácil, sei que a massa atleticana trará todo seu arsenal de apoio para que o resultado seja positivo para eles. É a hora de mostrar a que viemos, afinal, a libertadores começa agora.

No último jogo da fase de grupos, ao menos o primeiro tempo foi satisfatório. Boa movimentação, inversões de jogo e finalizações, além da velocidade que é um pontinho na conta de Aguirre. Mas o segundo tempo apontou alguns problemas que devem ser superados para que o Inter siga em frente jogando um bom futebol. Cito aqui alguns:
  • Demonstrou muito nervosismo contra o The Strongest, o que acabou sendo desnecessário. Erraram muitos passes, não conseguiam deixar a bola no chão - tudo bem que o gol saiu de um lançamento, mas o excesso deles já não é uma coisa positiva. 
  • D'alessandro, maestro do time, não estava bem, parecia disperso. O camisa 10 é o coração da equipe e sem sua inspiração nada parece dar mesmo certo. O foco do nosso capitão é o principal ingrediente para irmos a diante na competição. 
  • Quando se trata de libertadores, todo gol perdido deve ser lastimado. Podíamos ter saído para o vestiário após o primeiro tempo com uma ampla vantagem. Desperdício nunca é bom. 
  • O colorado foi tirando o pé do acelerador e acabou chamando o The Strongest para seu campo. No futebol tudo pode mudar apenas com um gol. Se tivermos a oportunidade de matar o jogo e continuar com o ritmo acelerado, não há razão para não fazê-lo. A mentalidade de jogar bem os 90 minutos deve ser aplicada a partir de agora.
Temos um bom time, um treinador que conseguiu provar para todos o quanto é bom e temos a força de nossa torcida. Quando se trata de libertadores, todo erro tem seu preço e na fase de mata-mata não se pode falhar. O Inter vai precisar agora se aproximar ao máximo da perfeição. 

É matar ou morrer.