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Eleições - dando adeus à quatro anos inglórios

O nome forte da eleição. | Foto: Tomás Hammes - GE
Foram quatro longos anos de desastres que mancharam o imponente apelido de "Campeão de Tudo". Derrotas, eliminações, acomodação, humilhações e injustiças - são essas as palavras que definem a Era Luigi. Desde 2010 tivemos no comando do nosso amado clube um presidente omisso, pulso fraco e ignorante, alguém que nem de longe aparenta ao menos simpatia com o manto sagrado do Internacional. A verdadeira derrota do Inter nesses dois biênios foram fora de campo e o responsável por isso foi o cara que está por trás da Chapa 1 que quer eleger Marcelo Medeiros. Desculpem, mas eu quero mudança.

A reforma estatutária que foi aprovada este ano deu autonomia ao sócio - agora sim o associado pode eleger o presidente. Um pequeno resumo do que a reforma altera no cenário eleitoral desse ano:

Só estará eleita em primeiro turno a chapa que atingir 85% ou mais dos votos dos conselheiros. Se nenhuma chapa atingir esse patamar, as duas mais votadas passam para segundo turno, com votação do sócio. Antes, se apenas uma chapa conquistasse 25% ou mais dos votos dos conselheiros, já era eleita em primeiro turno. Ou seja, é quase impossível uma chapa atingir 85% dos votos e ser eleita, portanto é certo que o sócio é quem decidirá.

Não existia limites para reeleição, agora só é permitido uma.

Os Sócios do Parque Gigante não podiam votar na eleição para presidente, excetuando-se os sócios do Parque Gigante admitidos antes de 13 de novembro de 1990 e agora TODOS os 2 mil sócios do Parque Gigante poderão votar na eleição para presidente.

Existem outras, mas essas são as principais. Quem quiser saber de todas as mudanças na íntegra, é só clicar aqui.

O ex-presidente e agora candidato, Vitório Píffero, apoiou a nova reforma. Já Marcelo Medeiros e Roberto Siegmann não. Inclusive hoje, durante a apresentação da candidatura, Píffero disse: "Nós queremos títulos, mais títulos. Adoro ganhar Gauchão e Gre-Nal, mas queremos mais títulos. Esse é o nosso foco". E essa frase atinge diretamente a Luigi, pois durante seu mandato o Inter venceu o grêmio e ganhou estaduais - NADA MAIS. E isso não é o bastante para quem tinha histórico de ganhar ao menos um título IMPORTANTE por ano.

O globoesporte fez uma matéria que explica muito bem a situação dos candidatos, todos originados do Movimento Inter Grande (MIG) que sofreu um racha e desfez alianças dentro do clube. Na época, Píffero foi o que se afastou depois de Fernando Carvalho se aliar à Luigi. Hoje, Fernando Carvalho declara abertamente seu voto em Píffero e não em Marcelo Medeiros. É perceptível que a mudança realmente vai acontecer, afinal, a chapa que Carvalho apoia se elege.

É claro que se eleito, Píffero vai fazer intervenções no vestiário, afinal, não se pode ficar à mercê de treinadores que escolhem competições para se focar ao invés de se focar em todas. Só este ano fomos eliminados da Copa do Brasil e da Sul-americana, tirando o fato que saímos da disputa pelo título do campeonato nacional. Abel foi catastrófico e teve total apoio de Luigi.

Portanto, é preciso dar adeus e ser firme na hora de votar na CHAPA 2, de Píffero. Tudo isso porque ele é o nome forte e representa a real mudança que deve ser inserida no Beira-Rio.

Votem CHAPA 2, afinal, todos nós queremos de volta o Inter que Giovanni Luigi fez desaparecer.